Mastigação não tem número mágico
e depende da consistência da comida
Consultor Alfredo Halpern falou da importância de se alimentar com calma.
Segundo psiquiatra Adriano Segal, come-se mais após pico de ansiedade.
Após o Bem Estar desta quarta-feira (27), o endocrinologista Alfredo Halpern falou mais sobre a importância de se alimentar com calma.
O ideal é que, pelo menos nas refeições principais, leve-se no mínimo 20 minutos para comer. Isso aumenta a saciedade e faz com que a pessoa se curta mais e também os alimentos, pois comer é um dos prazeres da vida, na opinião do médico.
Não há um número mágico para mastigar um alimento, segundo Halpern. Em geral, as pessoas falam de 25 a 30 vezes, mas depende do tipo e da consistência da comida. O ideal é que seja o máximo possível.
Se um casal tem diferença de velocidade na hora de comer (um come rápido e o outro devagar), a tendência é que o primeiro repita mais vezes para acompanhar o companheiro.
O especialista recomendou prestar atenção à maneira como você come, e engolir tudo de uma vez não é bom. Arroz, macarrão e batata são alimentos que as pessoas consomem rapidamente, não contêm fibras nem matam a fome mais rápido. As proteínas saciam mais depressa. Depois vêm os carboidratos e as gorduras – estas são as mais perigosas para voltar a comer.
Halpern destacou que alguns estudos mostram que, depois de muito tempo com fome, essa sensação pode passar.
Ansiedade e compulsão alimentar
O psiquiatra e especialista em transtornos alimentares Adriano Segal deu dicas para não sentir tanta fome à noite.
O psiquiatra e especialista em transtornos alimentares Adriano Segal deu dicas para não sentir tanta fome à noite.
Ele também falou sobre a síndrome alimentar noturna e o transtorno da alimentação relacionado ao sono.
Segundo o médico, as pessoas costumam comer mais quando passa o pico da ansiedade e vem o relaxamento.
Ele deu dicas para as crianças não comerem tanto e falou sobre o uso de antidepressivos no combate da ansiedade e da compulsão alimentar.
Dormir não dá fome, pelo contrário: a tendência é o indivíduo comer menos após uma boa noite de sono. Mas comer demais pode causar sonolência.
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